domingo, 18 de agosto de 2013

As pessoas precisam de atenção


Sou Nutricionista Personal e confesso que a minha óptica para o que seja “Atenção voltada para um indivíduo” mudou muito depois que comecei a fazer atendimentos individualizados.

Percebi que a pessoa carece de um olhar, uma percepção que vai além dos livros de auto-ajuda e do conhecimento técnico. A pessoa precisa se expressar e ser captado neste momento.

Atendi pessoas que queriam ou precisavam mais “arrumar a cabeça do que o corpo, que precisavam mais atenção que uma dieta, alguém que as pudesse ouvir e vê-las como um todo.

Logicamente o alimento enquanto fonte para manter a máquina do corpo humano é tudo o que o ser humano pode ter de melhor para resolver problemas de saúde, mas há que se aquietar a alma e para chegar neste ponto o profissional precisa ser um bom ouvinte, fazer a leitura de um “senão” ou um “talvez” e oferecer atenção em forma de alimento ou orientação para o fortalecimento da auto-estima por exemplo.

As pessoas andam insatisfeitas, assim mesmo in-sa-tis-fei-tas, e com tantas coisas, que não sobra tempo para se cuidarem, e a vida como diz o ditado é curta e em alguns casos mais curta ainda para quem vive procurando os mínimos detalhes em tudo.

Lidar com as dificuldades se faz necessário, é sinônimo de crescimento. Achar tempo para ser feliz é preciso e o começo de uma boa perspectiva de qualidade de vida.

Todos hoje correm muito de um lado para outro esperando chegar a algum lugar, estão sempre preocupados em Ter mais do que Ser. Não se conhecem, não se escutam, não se ajudam. O que percebo neste exato momento é que muita gente está adoecendo, como se fosse um pedido de socorro. É o reflexo de sentirem-se engolidas pela pressão do dia a dia das grandes Metrópoles.

O ritmo é este, mas acredito que ainda dá para melhorar através de um abraço, de uma palavra amiga, de uma dica, sei lá! Temos que fazer a nossa parte por menor que ela seja, pois o esforço conjunto é sempre vitorioso. 

Dulce Carvalho
Diretora APAN
Gestão 2011/2014

Assim ou assado

Preparados a seco, em forno ou grelha, os alimentos conservam mais sabor e nutrientes. Mas também há como aperfeiçoar o cozimento e o refogado, adequando cada método de cocção a um prato do menu
Desde que o americano Edward Howell iniciou suas pesquisas sobre enzimas, alimentação e saúde, nos anos 1930, adeptos do crudivorismo vêm propagando as vantagens de se consumir alimentos completamente frescos (ou manipulados até, no máximo, 40ºC). O benefício nutricional dessa dieta encontra, de fato, diferentes suportes teóricos.
Na prática, no entanto, não é tão fácil (nem prazeroso) desassociar fogo e refeição. Cozinhar, refogar, assar e grelhar são técnicas que, além de fundamentais na preparação de inúmeras receitas, já estão emocionalmente impregnadas na nossa relação com os alimentos. Conhecendo as especificidades de cada método de cocção, é possível conciliar vantagens nutritivas, conservação do sabor típico de certos ingredientes e, ainda, se deleitar com o resultado.
Na panela

“Ao se cozinhar um alimento, as vitaminas hidrossolúveis (como as do complexo B e C) se perdem. O ideal é que a água proveniente do cozimento seja aproveitada em outras preparações”, opina Dulcinea Carvalho da Silva, da Associação Paulista de Nutrição. A nutricionista acrescenta que quanto maior a superfície em contato com o líquido, maior a perda por dissolução, e aconselha a cozê-los, sempre que possível, inteiros e com casca.
Segundo Juliana Amorim (foto), chef do paulistano Ecully Gastronomia, a água do cozimento é a origem do caldo que completa o prato. “Na carne de panela, o mais apreciado é esse sumo. Afinal, é para lá que vai boa parte do sabor da carne”, diz. Sopas, risotos (ou qualquer prato que tenha caldo de legumes dentre os ingredientes) são também boas alternativas para que nutrientes de vegetais cozidos não acabem ralo abaixo.
Para legumes de fácil cocção (como brócolis, cenoura, abobrinha, vagem torta e mandioquinha), nutricionistas e gourmets optam pelo cozimento a vapor, que preserva vitaminas, minerais, cor e paladar com mais integridade que o mergulho em água. “Ou, então, deixe a água ferver antes de colocar o vegetal, em tempo suficiente para que amoleça, e depois jogue em uma travessa com gelo – a cor ficará intacta, como no restaurante”, completa Juliana.

Refogado em fogo baixo

Segundo a nutricionista Juliana Watanabe, qualquer alimento pode ser refogado e, apesar de a técnica provocar perdas nutricionais, elas são menores quando comparadas à cocção em água. Ao utilizar óleos vegetais (ricos em gorduras insaturadas e isentos de colesterol), o sabor do preparo todo é realçado. Não por menos, o refogado é etapa importante em certas receitas.
“No restaurante, refogamos com prioridade os legumes, sempre rapidamente e em temperatura baixa. Já na cozinha doméstica, o mais habitual é fazer isso com a carne moída. A técnica consiste em envolver o alimento em um pouco de gordura, evidenciando o aroma e o sabor”, relata a chef do Ecully, que opta pelo óleo de algodão, de canola ou pela manteiga. Hortaliças firmes, como a couve, carnes vermelhas e aves estão entre os alimentos que mais combinam com o refogado.

Grelhado e crocante

Carnes tenras, peixes, crustáceos e legumes são os alimentos mais indicados para ir à grelha, depois de pincelados com azeite. “O fogo passa pela chapa, aquece o alimento e deixa a gordura pingar – ao contrário da frigideira, na qual o óleo não tem para onde escapar”, diz a chef Juliana.Sobre brasa ou nos contemporâneos utensílios elétricos, os grelhados ficam crocantes por fora, úmidos por dentro, com um toque defumado no paladar, e o melhor: com pouco prejuízo do valor nutricional. Ou seja, campeão em sabor e saúde. “Um alimento grelhado é sempre uma preparação saudável. Antes do início do preparo, é necessário aquecer bem a grelha em fogo alto; assim, as proteínas formam rapidamente uma camada protetora, a crosta, que retém os sucos nutritivos no interior do alimento, especialmente as carnes”, indica Dulcinea.

Assado: da picanha ao purê

Por soltar pouca ou nenhuma água, assar é o método de preparo que mais preserva o sabor do alimento. Por outro lado, é necessário dispor de mais tempo – a recomendação de Juliana Amorim, a chef, é deixar as carnes mais gordurosas, como a picanha, no forno por pelo menos três horas, em fogo baixo. “A gordura derrete aos poucos, a carne não queima e fica macia por dentro”, afirma. “Quando a camada externa do ingrediente é aquecida, seus sucos naturais viram vapor e penetram no alimento, cozinhando-o por completo. E os líquidos que se soltam durante a cocção são utilizados como base para os molhos que acompanham os assados”, recomenda Juliana Watanabe, a nutricionista. Tradicionalmente associada ao preparo de carnes, aves e peixes, a técnica é também indicada para purê de batata e mandioquinha. Basta assar os tubérculos e, então, amassá-los, acrescentando temperos e um toque de leite e manteiga.

Fonte: http://www.onehealthmag.com.br/index.php/assim-ou-assado/

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

RASBRAN

São Paulo, 24 de julho de 2013.

Prezado Professor,
Iniciaremos nova etapa no processo de edição da Revista da Associação Brasileira de Nutrição (RASBRAN). No próximo mês de setembro faremos o lançamento do último número impresso e o primeiro da Revista eletrônica. Sendo assim, a Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN), neste momento, assume a administração desta publicação. 
A RASBRAN é um veículo científico de distribuição nacional, de periodicidade semestral, que objetiva divulgar e incentivar o desenvolvimento da ciência e pesquisa em diversas áreas: nutrição clínica, saúde coletiva, alimentação coletiva, indústria de alimentos, nutrição em esportes, marketing de alimentos e nutrição e docência. A versão impressa é distribuída gratuitamente aos sócios da ASBRAN, Instituições de Ensino Superior (IES) que oferecem o Curso de Graduação em Nutrição e formadores de opinião selecionados. Informamos, ainda, que a RASBRAN conta com renomado corpo editorial, professores-pesquisadores.
Dirigimo-nos ao sr., considerando o seu mérito acadêmico, para convidá- lo a enviar um artigo científico, resultados das suas pesquisas originais, ou de revisão ou relato de experiência, para integrar o próximo número da RASBRAN, que anuncia nova fase de publicação em meio eletrônico compatível com avanços atuais. As normas para submissão de artigos podem ser acessadas no site http://www.rasbran.com.br.  
Toda e qualquer comunicação poderá ser feita por meio do e-mail rasbran@asbran.org.br. Agradecemos o apoio, esperando poder contar com a sua valiosa contribuição.   
Atenciosamente,  
Eliane Moreira Vaz Editora Científica - RASBRAN

Veto do ato médico


 Nutricionistas do Estado de São Paulo, você deve enviar para todos os deputados e senadores do nosso Estado (São Paulo), o conteúdo abaixo para manter os vetos da Presidente Dilma:
Saúdo a decisão da presidenta e comemoro o fato de os vetos valorizarem o trabalho multiprofissional na Saúde e, em especial, no Sistema Único de Saúde. 
Reafirmo que sou favorável à regulamentação da atividade das médicas e médicos desde que não fira a autonomia das outras 13 profissões da Saúde e do usuário na escolha do tratamento, além de não desconstruir as políticas vigentes no Sistema Único de Saúde e causar sérios problemas ao funcionamento dos estabelecimentos privados.
Como bem ressaltou o veto da presidenta, a sanção do texto como aprovado no
legislativo ?poderia comprometer as políticas públicas da área de saúde, além de introduzir elevado risco de judicialização da matéria?. 
Apelo ao espírito republicano que deve pautar as decisões de deputados(as) e senadores(as), resistindo ao corporativismo das entidades médicas e garantindo a saúde da população brasileira como um bem comum.
Saúde para toda a população brasileira se faz em equipe!
Deputado(a) e Senador(a), mantenham o veto!
  
  
Copiem este texto e mandem para cada um dos seguintes deputados e senadores. Favor enviar cartas individuais.

DEPUTADOS FEDERAIS
  
Alexandre Leite da Silva dep.alexandreleite@camara.gov.br
Aline Andrade dep.alinecorrea@camara.gov.br
Antonio Carlos Bulhões  dep.antoniobulhoes@camara.gov.br
Antonio Carlos Thame dep.antoniocarlosmendesthame@camara.gov.br
Arlindo Chinaglia Junior dep.antoniochinaglia@camara.gov.br
Arnaldo Faria de Sá dep.arnaldofariadesa@camara.gov.br
Arnaldo Calil Jardim dep.arnaldojardim@camara.gov.br
Adriano Eli Correa dep.elicorreafilho@camara.gov.br
Antonio Duarte Nogueira Jr. Dep.duartenogueira@camara.gov.br
Bruna Dias Furlan dep.brunafurlan@camara.gov.br
Candido Vaccarezza dep.candidovacarezza@camara.gov.br
Carlos Roberto de Campos dep.carlosroberto@camara.gov.br
Carlos Henrique Sampaio dep.carlossampaio@camara.gov.br
Carlos Alberto Zarattini dep.carloszarattini@camara.gov.br
Devanir Ribeiro dep.devanirribeiro@camara.gov.br
Edson Edinho Coelho Araujo dep.edinhoaraujo@camara.gov.br
Eleuses Vieira de Paiva  dep.eleusespaiva@camara.gov.br
Emanuel Fernandes dep.emanuelfernandes@camara.gov.br
Francisco das Chagas Francilino dep.franciscochagas@camara.gov.br
Francisco Everardo O.Silva  dep.tiririca@camara.gov.br
Gabriel Chalita dep.gabrielchalita@camara.gov.br
Guilherme Campos Jr dep.guilhermecampos@camara.gov.br
Guilherme Mussi Ferreira dep.guilhermemussi@camara.gov.br
Iara Bernardi dep.iarabernardi@camara.gov.br
Ivan Valente dep.ivanvalente@camara.gov.br
Iolanda Kuko Ota dep.keikoota@camara.gov.br
Janete Rocha Pietá dep.janeterochapieta@camara.gov.br
Jefferson Alves de Campos dep.jeffersoncampos@camara.gov.br
Jose Abelardo Camarinha dep.abelardocamarinha@camara.gov.br
Jose Luiz de França Penna dep.penna@camara.gov.br
Jose Ricardo Tripoli dep.ricardotripoli@camara.gov.br
Jose Roberto Santiago Gomes dep.robertosantiago@camara.gov.br
Jose Mentor mailto:dep.josementor@camara.gov.brJ%20%0dJose
Jose  Genuino dep.josegenuino@camara.gov.br
Jose Carlos Vaz de Lima dep.vazdelima@gov.br
João Eduardo Dado dep.joaodado@camara.gov.br
João Paulo Cunha dep.joaopaulocunha@camara.gov.br
Jorge Tadeu Mudalen dep.jorgetadeumudalen@camara.gov.br
Junji Abe dep.junjeabe@camara.gov.br
Jose Olimpio Moraes dep.missionariojoseolimpio@camara.gov.br
Luiz Fernando A. Machado dep.luizfernandomachado@camar.gov.br
Luiza Erundina dep.luizaerundina@camara.gov.br
Mara Cristina Gabrilli dep.maragabrilli@camara.gov.br
Marcelo Theodoro de Aguiar dep.marceloaguiar@camara.gov.br
Marcia Luiz F Gome dep.marciafranca@camara.gov.br
Milton Antonio Monti dep.miltonmonti@camara.gov.br
Marco Antonio Feliciano dep.pastormarcofeliciano@camara.gov.br
Nelson Marquezelli dep.nelsonmarquezelli@camara.gov.br
Newton Lima Neto dep.newtonlima@camara.gov.br
Otoniel Carlos de Lima dep.otoniellima@camara.gov.br
Paulo Roberto F da Costa dep.paulofreire@camara.gov.br
Paulo Salim Maluf dep.paulomaluf@camara.gov.br
Paulo Pereira Da Silva dep.paulopereiradasilva@camar.gov.br
Protogenes Pinheiro Queiroz  dep.delegadoprotegenes@camara.gov.br
Ricardo Jose Berzoini dep.ricardoberzoini@camara.gov.br
Ricardo Izar Jr dep.ricardoizar@camara.gov.br
Roberto Alves de Lucena dep.robertodelucena@camra.gov.br
Roberto João P Freire dep.robertofreire@camara.gov.br
Salvador Zimbaldi Filho dep.salvadorzimbaldi@camara.gov.br
Valdemar da Costa Neto dep.valdemarcostaneto@camara.gov.br
Vanderlei Macris dep.vanderleimacris@camara.gov.br
Vicente Candido de Lima dep.vicentecandido@camara.gov.br
Vicente Paulo da Silva dep.vicentinho@camara.gov.br 
Walter Feldman dep.walterfeldman@camara.gov.br
Walter Ihoshi dep.walterihoshi@camara.gov.br
 Willian Dib dep. williandib@camara.gov.br

SENADORES 
Aluisio Nunes Ferreira aluisionunesferreira@senador.gov.br
Antonio Carlos Rodrigues antonio.rodrigues@senador.gov.br
Eduardo Suplicy Eduardo.suplicy@senador.gov.br