Gerir
pessoas embora possa aparentemente ser simples não é tarefa fácil. Envolve
emoções e sentimentos que por vezes não entendemos ou dominamos. Envolve, na
verdade, a aceitação de nós mesmos. Segundo Paulo Gaudêncio, liderar “é um tipo
de habilidade que as pessoas podem desenvolver em si mesmas, desde que aprendam
a lidar com suas próprias emoções de forma madura”.
O
mundo organizacional infelizmente dispõe de “lideres” que não tem essa
habilidade, o que compromete a gestão eficaz de pessoas, embora muitos ainda pensem ser uma função da área de Recursos Humanos, o ato de
gerir pessoas não se restringe somente a ela. As habilidades humanas de gerir
assumem importância capital para qualquer gestor na obtenção dos bons resultados.
No
Brasil, embora considerado crime, uma coisa que chama a atenção é o pré
conceito* que normalmente estabelecemos das pessoas.
Como
podemos nós baseados em nossas vivências, experiências, e/ou sentimentos julgar
ou definir um outro ser humano?
Para
gerir pessoas é necessário gostar delas e se despir de nossos próprios
paradigmas. Comece julgando a si próprio. Faça reflexões a cerca de seus
sentimentos e emoções.
O
que não está resolvido em você que te assusta tanto no outro?
Não
temos ação sobre os comportamentos alheios, mas com certeza temos sobre os
nossos e alterando-os, influenciaremos o que está a nossa volta.
Seremos
nós juízes sagazes definindo o que é certo e o que é errado? O que é verdade?
Qual é efetivamente a verdade?
Devemos
sim defender ardentemente nossos pontos de vista, mas em nenhum momento isso
nos dá o direito de ofender outro ser humano.
Respeitar
as diferenças só engrandece o trabalho em equipe e lembre se que nada
conseguimos sós.
Analise
primeiramente a você mesmo.
Seja
sempre feliz e deixe que os demais também sejam felizes, ao seu modo.
Felisbela Pino
Diretora APAN
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