quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Preconceito e gestão de pessoas não convivem


Gerir pessoas embora possa aparentemente ser simples não é tarefa fácil. Envolve emoções e sentimentos que por vezes não entendemos ou dominamos. Envolve, na verdade, a aceitação de nós mesmos. Segundo Paulo Gaudêncio, liderar “é um tipo de habilidade que as pessoas podem desenvolver em si mesmas, desde que aprendam a lidar com suas próprias emoções de forma madura”.
O mundo organizacional infelizmente dispõe de “lideres” que não tem essa habilidade, o que compromete a gestão eficaz de pessoas,  embora muitos ainda pensem ser uma função da área de Recursos Humanos, o ato de gerir pessoas não se restringe somente a ela. As habilidades humanas de gerir assumem importância capital para qualquer gestor na obtenção dos bons resultados.
No Brasil, embora considerado crime, uma coisa que chama a atenção é o pré conceito* que normalmente estabelecemos das pessoas.
Como podemos nós baseados em nossas vivências, experiências, e/ou sentimentos julgar ou definir um outro ser humano?
Para gerir pessoas é necessário gostar delas e se despir de nossos próprios paradigmas. Comece julgando a si próprio. Faça reflexões a cerca de seus sentimentos e emoções.
O que não está resolvido em você que te assusta tanto no outro?
Não temos ação sobre os comportamentos alheios, mas com certeza temos sobre os nossos e alterando-os, influenciaremos o que está a nossa volta.
Seremos nós juízes sagazes definindo o que é certo e o que é errado? O que é verdade? Qual é efetivamente a verdade?
Devemos sim defender ardentemente nossos pontos de vista, mas em nenhum momento isso nos dá o direito de ofender outro ser humano.
Respeitar as diferenças só engrandece o trabalho em equipe e lembre se que nada conseguimos sós.
Analise primeiramente a você mesmo.
Seja sempre feliz e deixe que os demais também sejam felizes, ao seu modo.


Felisbela Pino
Diretora APAN

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