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terça-feira, 17 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
O difícil caminho para dar alimento a 7 bilhões de pessoas
sex,
13/12/13
por
Amelia Gonzalez |
Apontada por dez entre dez especialistas,
inclusive pela ONU, como um caminho para resolver uma questão emergencial da
humanidade fornecer alimentos saudáveis a 7 bilhões de pessoas a
agricultura familiar vem ganhando espaço nas mesas de debates sobre um mundo
sustentável. Tanto assim que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO) determinou que 2014 será o ano da agricultura familiar. Aos
céticos, que já estão se perguntando o resultado prático desse tipo de anúncio,
vale lembrar que 2013 foi o ano da Quinoa. E não sei quanto a vocês, mas nos
espaços onde compro meus alimentos, que incluem desde feiras orgânicas a
grandes redes de supermercados, nunca vi tanta oferta deste cereal andino.
Logo, o que quero dizer é que tornar 2014 o
ano da agricultura familiar pode ser útil para pôr holofotes sobre este
sistema. Agricultura familiar é definida como uma forma de organização
agrícola, florestal, de pesca, pecuária ou aquicultura gerida e operada por uma
família, abrangendo agricultores de pequena e média dimensão, camponeses,
comunidades indígenas, pescadores e pastores. E, segundo pesquisadores, é
imprescindível ter estudos sobre o tema que possam nortear algumas iniciativas
a fim de dar mais força aos pequenos agricultores.
Na terça-feira passada (dia 10), no entanto,
uma reportagem divulgada do jornal Valor Econômico concluiu que, sim, o
crédito rural aumentou oito vezes em relação a dez anos atrás, mas os reflexos
disso sobre a produção são incertos. Isso porque, embora segundo o
Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), o Plano Safra Agricultura Familiar
tenha disponibilizado R$ 4,2 bilhões em 2002 quando R$ 2,2 bilhões foram
efetivamente contratados e no ciclo 2012/13, foram anunciados R$ 18 bilhões
e as contratações somaram R$ 18,6 bilhões, não há estudo sobre os
resultados agrícolas do emprego desse valor.
Pedi ao ex-presidente do Consea, especialista
em segurança alimentar e atual pesquisador do Ibase Chico Menezes, que me
ajudasse a pensar sobre o assunto. Segundo ele, o MDA usa como referência
dados de 2006, dando conta de que produtos da agricultura familiar
ocupam 70% da produção de alimentos no Brasil. Mas, para Menezes, esse
dado pode estar superestimado.
- A agricultura familiar ganhou incentivos,
respondeu com dinamismo, mas enfrenta dificuldades. Tem uma importância
fundamental para a alimentação dos brasileiros mas não podemos afirmar com
tanta convicção que chegue a níveis tão elevados disse ele.
Cuidadoso, Chico Menezes acha que é preciso
lidar com esses dados sem muita euforia já que o agronegócio continua recebendo
recursos governamentais proporcionalmente maiores e está de olho, é claro, na
camada da população que saiu da miséria e começa a ter condições de pagar por
seus alimentos.
É importante observar que enquanto a
lógica do agronegócio é a de ter o alimento como mercadoria, a lógica da
agricultura familiar é ter alimentos mais seguros e associados às culturas
alimentares de cada região. Hoje o que mais nos preocupa no mundo é essa
tendência cada vez maior de o alimento se tornar mais uma mercadoria. A
lógica é extrair lucro dos alimentos, o que põe o sistema alimentar em risco.
No Brasil de hoje, segundo Chico Menezes,
enquanto o governo acha que é possível o agronegócio e a agricultura familiar
conviverem lado a lado, a sociedade civil, basicamente representada pelo
Conselho de Segurança Alimentar (Consea), enxerga aí um grande antagonismo.
Existe uma situação de disputa permanente
e o Consea tem uma posição de que esse antagonismo não deve ficar
escondido. O governo tem programas importantes de estímulo à agricultura
familiar mas ele precisa do agronegócio para equilibrar sua balança comercial
com as exportações.
Com os incentivos, lembra Menezes, a
agricultura familiar cresceu, houve aumento do crédito, dos tomadores de
crédito:
- Mas não basta haver crédito. Um ponto que
precisa ser reforçado é a assistência técnica, que ainda é insuficiente. Acho
que ainda existe um padrão da agricultura convencional, com uma carga muito
grande de agrotóxicos. Outro aspecto a ressaltar é a dificuldade de acesso aos
insumos, à terra. Vejo que, como já existem políticas para a agricultura
familiar, todos esses pontos precisam ser examinados.
Um ponto frágil para a agricultura familiar é
ter mercado para aquilo que ela produz, o que pode influenciar no seu nível de
segurança para continuar no negócio. No Programa Fome Zero existe um
subprograma que foi criado para unir as duas pontes: a produção dos
pequenos agricultores e os consumidores mais vulneráveis. No entanto, segundo
Menezes, em onze anos de implantação o orçamento para este fim não passou dos
R$ 2 bilhões.
- A agricultura familiar brasileira recebeu
reforço também por causa do programa nacional de alimento escolar disse Menezes.
Hoje, no mundo todo, segundo informações do
site da FAO, a agricultura familiar abrange 500 milhões de propriedades, motivo
pelo qual a agência das Nações Unidas decidiu pôr o tema em evidência este ano.
Dados de 2006 dão conta de que na América Latina e Caribe 80% das propriedades
rurais eram de natureza familiar, empregando 70% da mão-de-obra agrícola.
Uruguai, Chile, Paraguai e Argentina tinham apenas 30% das fazendas com
esse sistema.
Perguntei a Menezes se ele acha que há uma
tendência mundial de valorizar os alimentos não processados e ele disse que
não. Na verdade, as práticas brasileiras são experimentadas em outros países.
- E é importante também perceber que a
agricultura familiar não se afasta da possibilidade de processar alimentos,
muita coisa já é feita. Mas precisaria haver investimento severo para isso
porque, ao mesmo tempo, se estaria trabalhando em prol de uma alimentação mais
saudável disse ele.
Sendo assim, ficamos combinados: a
agricultura familiar é boa para todos. Mas a dificuldade de produção em escala,
que vem melhorando mas ainda é grave, dificulta a vida dos pequenos produtores.
A dica para nós, cidadãos que queremos alimentos saudáveis mas não temos como
comprar produtos muito mais caros, é diversificar. Comprar em vários lugares,
não só comparando preços mas também procurando novidades pode ser um bom
caminho. É o que estou experimentando.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Moção sobre desmanche da legislação sobre agrotóxicos
Está sendo veiculada na imprensa a informação de que a Casa Civil prepara
uma medida provisória, a ser publicada até o final deste ano, criando uma
comissão técnica que passaria a ser responsável pela análise e registro de
novos agrotóxicos.
Duas propostas foram apresentadas ao governo: uma encaminhada pelas empresas
do setor, que sugere a criação da CTNAgro, subordinada à Casa Civil e com 13
membros, e outra encaminhada pela bancada ruralista, que sugere a criação da
CTNFito, composta por 16 membros, e que teria até 90 dias da data da entrega de
um processo para se posicionar em relação ao novo registro.
Conforme a proposta, a nova comissão teria poderes para decidir sozinha,
suprimindo, assim, as competências dos órgãos de saúde e meio ambiente.
A comissão que se pretende criar é inspirada na CTNBio – Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança, instituída pela Lei 11.105/2005, e que confiscou as
atribuições da Anvisa e do Ibama na avaliação de riscos e de decisão sobre o
uso de produtos transgênicos no país. O resultado da criação desse tipo de instância
é que até hoje nenhum pedido de liberação comercial de organismo transgênico
foi rejeitado, apesar da existência crescente de sérias evidências de riscos.
É preciso lembrar que o expressivo aumento das lavouras transgênicas no
Brasil foi um dos grandes responsáveis por levar o Brasil a ocupar, desde 2008,
a primeira posição no ranking mundial de consumo de agrotóxicos.
Atualmente, além e ser o campeão mundial no uso de venenos, o Brasil importa
e permite a aplicação de produtos proibidos em outros países, sem falar na
entrada ilegal de produtos.
O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) tem
indicado que, nos últimos anos, cerca de 30% dos alimentos consumidos pelos
brasileiros apresentam resíduos de agrotóxicos acima dos limites permitidos ou
resíduos e agrotóxicos não registrados no país. Outros cerca de 40% apresentam
resíduos dentro dos limites permitidos – o que, na verdade, não significa que o
seu consumo seja seguro, pois o estabelecimento desses limites é fortemente controverso
no meio científico.
Agravando ainda mais esse quadro, recentemente, a regulação dos agrotóxicos
sofreu mais um grande retrocesso com a aprovação do Projeto de Lei de Conversão
(PLV 25/2013) da Medida Provisória 619/2013, cujo artigo 53 deu ao Ministério
da Agricultura o poder de anuir temporariamente, à revelia da Anvisa e do
Ibama, sobre a importação, produção, distribuição, comercialização e uso de
agrotóxicos não registrados no país em caso de declaração, pelo próprio MAPA,
de emergência fitossanitária ou zoossanitária.
A medida tinha como objetivo permitir a utilização de venenos à base de
benzoato de emamectina para o controle da lagarta Helicoverpa armigera,
cuja população explodiu, segundo avaliação do próprio MAPA, como consequência
da difusão das lavouras transgênicas Bt.
Diante desse quadro, afirmamos que não é possível aceitar que esse desmanche
da legislação sobre agrotóxicos venha do mesmo governo que acaba de assumir
compromisso com a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica e que
teria como uma de suas mais abrangentes tarefas exatamente lutar pela redução
do uso de agrotóxicos no Brasil.
Sendo assim, repudiamos as iniciativas em negociação na Casa Civil e
demandamos uma clara posição do governo sobre o que se espera do Plano Nacional
de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) e do seu plano de redução do uso
de agrotóxicos.
Brasília, 06 de dezembro de 2013.
Assinam esta moção as seguintes instituições membro da Comissão
Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO):
ABA Associação Brasileira de Agroecologia
ANA Articulação Nacional de Agroecologia
AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia
BrasilBio Associação Brasileira de Orgânicos
CAA-NM Centro de Agricultura Alternativa Norte de Minas
CONTAG – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
CTAO – Câmara Temática de Agricultura Orgânica
MIQCB – Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu
MMC Nacional – Movimento de Mulheres Camponesas
MPA – Movimento de Pequenos Agricultores
MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
RCSXX – Rede de Comercialização Solidária Xique Xique
Rede Ater Nordeste
Rede Cerrado
Rede Ecovida de Agroecologia
Unicafes – União Nacional das Cooperativas de
Agricultura Familiar e Economia Solidária
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
VI CONGRESSO BRASILEIRO DE NUTRIÇÃO E CÂNCER, GANEPÃO 2014 E IV ICNO
VI Congresso Brasileiro de Nutrição e Câncer (CBNC), Ganepão 2014 e IV ICNO
Local: Centro Fecomercio de Eventos em São Paulo/SP
Informações e Inscrições: www.ganepao.com.br
Voltado para atender as
necessidades de médicos, nutricionistas, enfermeiros, farmacêuticos, entre
outros profissionais na área da saúde, o Congresso vai contribuir para a
disseminação e valorização de contatos, troca de experiências, metodologias
científicas e práticas capazes de consolidar a posição do Brasil como um dos
países mais qualificados na prática da nutrição clínica.
Ao todo teremos quatro dias de
intensa atividade científica e didática sob responsabilidade do nosso corpo
docente multiprofissional. Contaremos com renomados professores nacionais e
internacionais da América Latina, Estados Unidos e Europa para discutir o tema:
“Do Catabolismo ao Anabolismo em Câncer”.
O Ganepão acompanha as mudanças e tendências
científicas na prática clínica e busca comunicar, de forma integrada, esses
conhecimentos aos seus parceiros e patrocinadores.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Evento no Hospital Sírio-Libanês
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DEBATE NOVAS CONDUTAS
NO TRATAMENTO AVANÇADO DE FERIDAS
Novas tecnologias aliadas a diagnóstico e tratamento mais
precoce
apressam e atingem melhores resultados
Com
o objetivo de chamar a atenção de profissionais da área da saúde para as
novidades tecnológicas e evidenciar a importância de diagnóstico e tratamento
precoce de pacientes com feridas, o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa
(IEP-HSL) promove, nos próximos dias 29 e 30 de novembro, o VI Simpósio
Internacional de Tratamento Avançado de Feridas.
Sob
a coordenação do Prof. Dr. Marcus Castro Ferreira, o evento discutirá um tema
ainda pouco difundido entre os especialistas, com uma programação dividida em
dois dias.
Em
29/11, primeiro dia, o conteúdo terá abrangência diversificada quanto ao
tratamento de diversas feridas chamadas complexas. O segundo dia será voltado
para o tratamento avançado em lesões de pacientes diabéticos, abordando
aspectos gerais e especiais dessa ferida, que é de alta prevalência em todo o
mundo, causando morbidade a seus portadores e grande custo aos sistemas de
saúde público e privado.
Segundo
o coordenador do Simpósio, tratar o problema com antecipação permite melhores
resultados e maior índice de fechamento dessas lesões, com avanço significativo
da qualidade de vida do paciente e a diminuição de gastos para esses cuidados.
“Em casos agudos, é fundamental cicatrizar a ferida antes que ela se torne
crônica. Atualmente é feito um tratamento que chamamos de extensivo, baseado
nas constantes trocas de curativo. Nos casos já crônicos, mostraremos casos de
feridas complicadas e maneiras mais precisas e tecnológicas para a abordagem profissional,
preparando para a reconstrução pela plástica”, enfatiza o especialista.
Segundo
Marcus Castro Ferreira, a cirurgia plástica em feridas complexas - em geral, e
em especial no diabetes - é pouco difundida até mesmo entre os médicos. “O
cirurgião plástico tem formação profissional, na maioria das vezes, para tratar
casos mais convencionais e ligados à estética. São poucos os que cuidam de
pacientes com feridas diabéticas.”
Avanços
tecnológicos
Em meio a diversas novidades e procedimentos, o Simpósio vai enfatizar a chegada de alguns recursos hospitalares pouco utilizados no Brasil. Um deles é a terapia por pressão negativa (a vácuo), equipamento utilizado para a aspiração de líquidos produzidos nas feridas, que impedem a evolução normal para a cicatrização. Entre outros benefícios, substitui a troca diária de curativos.
Para
a avaliação de sensibilidade nos pés de pacientes diabéticos, o novo aparelho Pressure-Specific
Sensory Device (PSSD) será amplamente apresentado aos participantes como um
importante método de pesquisa e de seguimento da doença no diabético e de sua
relação com o aparecimento de feridas. De acordo com Marcus Castro Ferreira, o
Hospital Sírio-Libanês é um dos pioneiros na importação da tecnologia, além do
Hospital das Clínicas.
“Com
investimento tecnológico e cirúrgico relacionado às feridas é possível
conseguir resultados mais rápidos e adequados ao longo do tratamento, o que
barateia o processo para todos os envolvidos (consumidor final, governo e
instituições) e traz benefícios significativos para a qualidade de vida do
paciente”, explica o especialista.
Interatividade
A interação entre palestrantes e especialistas de alguns dos principais estados brasileiros é um dos diferenciais do Simpósio, que será acompanhado em tempo real por médicos e estudantes, por meio de videoconferência. Eles poderão enviar perguntas e expor situações a serem debatidas durante o evento.
Especialistas
renomados
Além de profissionais brasileiros,o evento contará com especialistas internacionais. O médico e Professor da Universidade de Cologne, Dr. Hans Smola, da Alemanha, fará apresentação sobre a cicatrização de feridas em pacientes diabéticos. O Dr. Joon Pio Hong, Chefe do Departamento de Cirurgia Plástica dos Centros de Câncer e Diabetes do ASAN Medical Center, da Coréia do Sul, comandará os debates sobre retalhos microcirúrgicos em úlceras diabéticas.
Serviço
Evento: VI Simpósio Internacional de Tratamento Avançado de Feridas
Data: 29 a 30 de novembro
Local:
Instituto Sírio-Libanês de Ensino e
Pesquisa
Endereço: Rua Coronel Nicolau dos Santos, 69 – São Paulo-SP
Endereço: Rua Coronel Nicolau dos Santos, 69 – São Paulo-SP
Informações: http://iep.hsl.org.br/Paginas/curso.aspx?IdAtividade=565&pnv=0
Informações para Imprensa
Informações para Imprensa
Assessoria
de Imprensa do Hospital Sírio-Libanês:
Itacir Figueiredo (itacir.figueiredo@wnp.com.br)
Tel: (11) 3155-1090/ 1180
SP
11/2013
Plantão: (11) 99135-1217
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Parecer CRN -3 - Restrição ao consumo de Glúten
A recomendação para a
restrição de consumo de glúten vem sendo adotada de forma indiscriminada por
inúmeros nutricionistas, o que levou o Conselho Regional de Nutricionistas
(CRN-3) a promover um encontro científico (projeto Ponto e Contra Ponto) para
discussão do tema. Este encontro reuniu adeptos de diferentes condutas
envolvendo o tema “Quando Retirar o Glúten da Dieta”, que foi amplamente
exposto e discutido, tendo sido acordado que a eliminação do glúten da dieta só
deve acontecer mediante diagnóstico clínico confirmado de doença celíaca, de
dermatite herpetiforme, de alergia ao glúten, ou quando, eliminada a hipótese
de doença celíaca, haja diagnóstico clínico confirmado de sensibilidade ao
glúten (também denominada como intolerância ao glúten–não celíaca).
Esta conclusão esta
respaldada por:
- Consenso Brasileiro
sobre Alergia Alimentar: 2007. Documento conjunto elaborado pela Sociedade
Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.
Rev. Bras. Alerg. Imunopatol. – Vol. 31, Nº 2, 2008. Disponível em:<
http://www.funcionali.com/php/admin/uploaddeartigos/Consenso%20Brasileiro%20sobre%20Alergia%20Alimentar.pdf>
- American Dietetic Association (ADA). Celiac disease
(CD). Evidence based nutrition practice guideline. Chicago
(IL): American Dietetic Association (ADA); 2009. Various p. [341 references].
Disponível em:
- Ciclitira PJ. Management of celiac disease in adults. UpToDate. Last
literature review version 19.3: 2011. Disponível em: <
http://www.uptodate.com/contents/management-of-celiac-disease-in-adults>
Diante destas evidências
este regional determina aos nutricionistas inscritos no CRN-3, a adoção das
seguintes diretrizes quanto às recomendações para consumo de glúten:
1- A recomendação
indiscriminada para restrição ao consumo de glúten não encontra atualmente
respaldo na ciência da nutrição e está em desacordo com o Consenso Brasileiro
sobre Alergia Alimentar (2007);
2- A recomendação de restrição
de consumo de glúten deve ser destinada aos pacientes com diagnóstico clínico
confirmado de doença celíaca, de dermatite herpetiforme, de alergia ao glúten,
ou quando, eliminada a hipótese de doença celíaca, haja diagnóstico clínico
confirmado de sensibilidade ao glúten (também denominada como intolerância ao
glúten–não celíaca). Deve-se salientar que o diagnóstico clínico é de
competência exclusiva do médico;
3- O descumprimento dessa
diretriz oferece indícios de infringência ao Código de Ética do Nutricionista
por desrespeito ao Princípio Fundamental explicitado no seu artigo 1º e pelo
descumprimento do artigo 6º, inciso VI, sujeitando os infratores a Processo
Disciplinar e às penalidades previstas na legislação.
Plenário do CRN3
Gestão
2011-14
Parecer CRN-3 - Restrição ao consumo de Leite
INTRODUÇÃO
O Conselho Regional de
Nutricionistas da 3ª Região (SP, MS), no cumprimento de suas atribuições de
orientar e disciplinar a prática profissional dos nutricionistas inscritos,
emite parecer sobre a restrição ao consumo de leite. Este parecer foi
construído com base no encontro com especialistas promovido no Projeto Ponto e
Contraponto e divulga os pontos acordados que devem subsidiar a prescrição
dietética do nutricionista.
O CRN-3 ESCLARECE E ORIENTA:
1) O leite de vaca e de outras
espécies animais são excelentes fontes de nutrientes e podem fazer parte de uma
dieta normal de indivíduos em todas as fases do desenvolvimento, especialmente
na infância;
2) A recomendação
indiscriminada para restrição ao consumo de leite e derivados não encontra
atualmente respaldo científico com nível de evidência convincente e está em
desacordo com o Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar (2007);
3) A restrição ao consumo de
leite e derivados somente deve ser feita aos pacientes com diagnóstico clínico
confirmado de Intolerância à Lactose, sensibilidade à proteína do leite
(Alergia à Proteína do Leite de Vaca – APLV) ou de outras condições fisiológicas
e imunológicas. Deve-se salientar que o diagnóstico clínico é de competência
exclusiva do médico;
4) O descumprimento dessa
diretriz aponta indícios de infringência ao Código de Ética do Nutricionista
(Resolução CFN nº 334/2004), por desrespeito ao Princípio Fundamental,
explicitado no seu artigo 1º, e pelo descumprimento do artigo 6º, inciso VI,
sujeitando os infratores a Processo Disciplinar e às penalidades previstas na
legislação.
Referências bibliográficas
▪ COMINETTI,C.; BORTOLI,M.C.; COZZOLINO,S.M.F. – Leite:
Fonte de Proteínas, minerais e vitaminas in: ANTUNES,A.E.C & PACHECO, M.T.B
(Org.). Leite para adultos: Mitos e fatos frente à ciência. São Paulo: Varela
Editora e Livraria Ltda, 2009, v. 1, p.177-213.
▪ FREIRE,S. & COZZOLINO,S.M.F. – Impacto da exclusão
do leite na saúde humana. in: ANTUNES,A.E.C & PACHECO, M.T.B (Org.). Leite
para adultos: Mitos e fatos frente à ciência. São Paulo: Varela Editora e
Livraria Ltda, 2009, v. 1, p. 229 -238.
▪ INSTITUTE OF MEDICINE, DRIs – Dietary Reference
Intakes for calcium, and Vitamin D. National Academic Press, Washington, D.C.,
2011. Disponível em:
http://www.nap.edu/iom.
▪ Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar 2007. - Rev.
bras. alerg. imunopatol. – Vol. 31, Nº 2, 2008.
Colegiado do CRN3
Gestão 2011-2014
Colaboradoras:
Dra. Silvia Maria Franciscato
Cozzolino (CRN-3/ 0621)
Dra. Camila Carneiro Diniz
(CRN-3/ 17277)
http://www.crn3.org.br/legislacao/Parecer_Leite_Final.pdf
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Meeting de Nutrição Esportiva APAN!
Fotos do Meeting que aconteceu no dia 17.10 na Universidade São Camilo.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Nutrição em Academias do Fitness ao Wellness,editora Roca, por Luciana Rossi
Nutrição
em Academias – do Fitness ao Wellness abrange uma área em crescimento e ainda
pouco explorada da nutrição: aquela aplicada a indivíduos fisicamente ativos
que buscam qualidade de vida
A editora Roca, integrante do GEN |
Grupo Editorial Nacional, lança a obra Nutrição em Academias - do Fitness
ao Wellness. Escrita por Luciana Rossi, especialista em nutrição
esportiva, com mais de 15 anos de docência e experiência na área, a obra reúne
o conteúdo baseado em estudos científicos e atuação de
profissionais brasileiros na área de nutrição esportiva.
Dividida em oito capítulos, a obra apresenta
o conteúdo cuja principal finalidade é servir como texto de referência para a
prática da nutrição esportiva em academias. O público-alvo é, portanto, o aluno
de pós-graduação em nutrição e os nutricionistas que atuam na área de nutrição
esportiva.
Academias de ginástica e
Inserção e atuação na área de nutrição em esporte são alguns dos
temas apresentados, fundamentais para o nutricionista que pretende iniciar o
seu trabalho na área de nutrição esportiva, uma vez que poderá obter
conhecimentos práticos sobre as diversas possibilidades de atuação neste campo
profissional.
Nutrição em Academias - do Fitness ao Wellness conta com a experiência de 15 anos da autora na área de docência (graduação e pós-graduação), atendimento e acompanhamento nutricional de atletas e desportistas. Além disso, de forma inédita, tem seu conteúdo voltado ao atendimento do público praticante de atividade física e não apenas os atletas, como o fazem a maioria dos livros na área de nutrição esportiva.
Luciana Rossi é graduada em Nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo e concluiu o mestrado em Ciência dos Alimentos
pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Primeiro
título de especialista em Nutrição em Esporte pela Associação Brasileira de
Nutrição (ASBRAN). Professora do Curso de Nutrição da Disciplina de Nutrição em
Esportes do Centro Universitário São Camilo e coordenadora da Pós-graduação
Lato Sensu de Nutrição em Esporte e Estética em Wellness do Centro Universitário
São Camilo.
Sobre
a editora Roca:
A
editora Roca, integrante do GEN desde 2011, dispõe de um importante catálogo
nas áreas de Medicina, Medicina Veterinária, Medicina Tradicional Chinesa,
Saúde Mental, Nutrição e Turismo. Conta, atualmente com mais de 700 obras,
predominantemente de autores nacionais. Entre suas obras de destaque estão: Tratado
de Clínica Médica, livro vencedor do Prêmio Jabuti em 2007, Manual Merck
de Informação Médica, Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia e o
Tratado de Otorrinolaringologia da Associação Brasileira de
Otorrinolaringologia. A editora é integrante do GEN | Grupo Editorial
Nacional, maior grupo editorial do segmento científico, técnico e profissional
do país, que também reúne as editoras Método, Forense, Forense Universitária,
Santos, Guanabara Koogan, LTC, AC Farmacêutica e EPU.
Sobre
o GEN | Grupo Editorial Nacional:
Formado
oficialmente no segundo semestre de 2007, o GEN | Grupo Editorial Nacional
reúne as já consagradas editoras Guanabara Koogan, Santos, LTC, Forense,
Método, Forense Universitária, AC Farmacêutica, EPU e Roca. O
objetivo do Grupo é prover o mais completo conteúdo educacional para as áreas
científica, técnica e profissional (CTP). Com sedes no Rio de Janeiro e São
Paulo, e representantes em diversas capitais do Brasil, o GEN oferece um
catálogo com mais de 4.300 títulos e mais de 700 obras em formato digital. Seus
livros tornaram-se essenciais na formação acadêmica e no aperfeiçoamento de
várias gerações de profissionais e estudantes de Administração, Direito,
Enfermagem, Engenharias, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Odontologia, entre
outros.
DADOS DA OBRA
Título: Nutrição em Academias do Fitness ao Wellness
Título: Nutrição em Academias do Fitness ao Wellness
Autora: Luciana Rossi
Edição: 1ª | 2013
Quantidade de páginas: 264
Versão impressa: R$ 69,00
Quantidade de páginas: 264
Versão impressa: R$ 69,00
Versão eletrônica:
R$ 49,00
Mais informações:
A+ Comunicação
Tel: 21. 3150-3053/ 3071-1703/ 3047-1144/ 8143-0333
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Programação do I Congresso Alagoano de Nutrição
Inscreva-se
no site www.alnut.com.br com várias
formas de pagamento e, se com cartão de crédito, parcelado em até 4 vezes.
Sócios
da ALNUT, ASBRAN e rede associada têm desconto de 50% (pague a anuidade de 80
ou 40 reais – profissional ou estudante, respectivamente, e desfrute
imediatamente de todas as vantagens da rede ASBRAN).
Inscrições
realizadas até 30 de outubro têm desconto adicional de 30%.
Submissão
de trabalhos pode ser realizada até às 24 horas do dia 15 de outubro.
I CONGRESSO ALAGOANO DE NUTRIÇÃO
PROGRAMAÇÃO
7 de novembro
(quinta-feira)
9:00
às 12:00 e 13:30 às 17:00
Curso 1
- Fitoterápicos na prática clínica (Leandro
Medeiros-PE)
Curso 2
- Revisão sistemática e metanálise (Bernardo
Horta- RS)
Curso 3
- Gestão da qualidade em Unidades de Alimentação e Nutrição (Márcia Paranaguá-BA)
Curso 4 - Atenção à
saúde do escolar: estratégias de promoção da alimentação saudável (Juliana Oliveira-PE/ Emília Chagas-AL)
Curso 5
- Evidências em Nutrição e Estética (Vanessa Kirsten-RS)
17:00 às 19:30: Solenidade de abertura
Apresentação artística (Eliezer Setton)
Conferência: Segurança
Alimentar: Novos desafios à atuação no âmbito da nutrição (Sílvia
Cozzolino-SP)
Coquetel de boas vindas
8 de novembro
(sexta-feira)
9:00 às 10:00: Conferência 1 - Doenças crônicas não
transmissíveis: aleitamento materno como fator de proteção (Bernardo Horta-RS)
Conferência 2 - Atualidades em
interação droga-nutriente (Leandro Medeiros -
PE)
10:30 às
12:30: Mesa Redonda 1
- Nutrição na prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares: novas
evidências. Minerais (Sílvia
Cozzolino-SP)/ Fitoquímicos (Francesca Holanda-AL)/ Probióticos (Cinthia
Rodrigues-AL).
Mesa Redonda 2 - O Nutricionista e
os órgãos de representação de classe. CFN: O reconhecimento da importância do Nutricionista no contexto da
promoção da saúde (Élido Bonomo-MG)/ ASBRAN: A importância da formação continuada e do empreendorismo
(Márcia Fidelix-AL)/ FEBRAN: Novas
perspectivas de atuação do Nutricionista e a questão salarial (Ernane
Rosas-SP).
12:30
às 13:30: Simpósio Satélite 1 - Cozinha
Brasil e Mesa Brasil: contribuições à promoção da segurança alimentar e
nutricional em Alagoas (Kalline Batista-AL/ Marta Nobre-AL)
13:30 às 14:00: Seção de temas livres
14:00 às 15:00:
Conferência 3 - Atendimento sistematizado
em nutrição (Márcia Fidelix-AL)
Conferência 4 - Gestão da
qualidade em UAN e promoção da saúde (Márcia
Paranaguá-BA)
15:30 às 17:30:
Mesa Redonda 3 - Atenção nutricional nas
hepatopatias Hepatopatias de maior prevalência em Alagoas: Bases
fisiopatológicas (Juliana Célia de Farias-AL)/ Desnutrição
no início da vida: repercussões sobre o fígado na idade adulta (Ana Paula Grotti Clemente-AL)/ Atenção
dietética ao hepatopata (Rosângela Passos-BA)
Mesa Redonda 4 - Agrotóxicos,
Transgênicos e AGEs: repercussões sobre a saúde humana. AGEs (Júnia Porto-AL)/ Agrotóxicos e transgênicos (Élido Bonomo/MG)
9 de novembro
(sábado)
9:00 às 10:00: Conferência
5 - Experiência de atuação do nutricionista nos NASFs (Kelly Poliany de
Souza Alves-DF)
Conferência 6 - Promoção da saúde: benefícios e malefícios associados à ingestão de
lipídeos (Ana Lottenberg -SP)
10:30
às 12:30: Mesa Redonda 5 - Atenção ao
paciente oncológico. Suplementação nutricional (Yara
Baxter-SP)/ Cuidados paliativos (David Buarque-AL)/ Estágio avançado:
Objetivos da atenção nutricional (Emilia
Wanderley-AL)
Mesa Redonda 6 - Doenças crônicas
não transmissíveis e atenção primária à saúde. Perspectiva do
Ministério da Saúde (Kelly Poliany
Alves-DF)/ Perspectiva da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Ana Maria Porto-AL)/ Perspectiva da
Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (Carla
Quintela Gerez-AL).
12:30 às
13:30: Simpósio Satélite 2 - Papel dos fitoesteróis na promoção da saúde (Ana Maria Pita Lottenberg-SP)
13:30 às
14:00: Seção de temas livres
14:00 às
15:00: Conferência 7 - Prescrição de
Suplementos Nutricionais para o Esporte (João Paulo Mendes-BA)
Conferência 8 - Marco
referencial de educação alimentar e nutricional (Juliana
Oliveira-PE)
15:30
às 17:00: Mesa Redonda 7 - Saúde do
escolar. Nutrição e saúde do escolar no Brasil e em Alagoas (Haroldo Ferreira-AL)/ Promoção da Alimentação
Saudável no ambiente escolar (Albaneide
Peixinho-DF)/ Crecheficiente: uma experiência voltada à saúde e
nutrição de lactentes (Giovana Longo-AL).
Mesa
Redonda 8 - Atualidades em Nutrição. Nutrição clínica baseada em
evidências (Vanessa Kirsten-RS)/
Nutrigenética (Yara Baxter-SP).
17:00 às
18:00: Assembléia Geral da ALNUT (Eleição
da nova diretoria para o triênio 2014-2016).
Premiação dos melhores temas livres
Sorteio de brindes
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