É a forma popular pelo qual um
distúrbio psicológico de Distorção de Imagem Corporal ficou conhecido. Este
distúrbio psicológico não é considerado um transtorno alimentar e deve ser
tratado através de psicoterapia, as pesquisas apontam que ele é mais comum em
mulheres.
Neste estado psicológico a pessoa
se enxerga no espelho exatamente com seus quilos excedentes, porém acredita que
a imagem refletida no espelho está com o peso ideal e que está tudo sob
controle, quando na realidade ela está obesa.
Esta falta de consciência coloca
o indivíduo em um círculo vicioso aonde ele não prioriza uma dieta para perda
de peso, não procura ajuda, e continua com os mesmos hábitos alimentares o que
fatalmente o levará a um aumento de peso constante.
Esta distorção da imagem está
associada principalmente às variações de peso ao longo da vida adulta,
provenientes de inúmeras dietas de emagrecimento, tendo como consequência o
chamado efeito sanfona, onde a pessoa emagrece e engorda de forma constante.
Normalmente a paciente só se dá
conta do distúrbio quando ela apresenta doenças correlatas como hipertensão e
diabetes e por conta disso, acaba procurando tratamento médico. Neste momento
ela se confronta com a realidade que a cerca.
A “gordorexia” ainda não
encontrou respaldo científico e não é reconhecida pela OMS, mas é um distúrbio
psicológico da vida moderna e tem recebido atenção por parte dos profissionais
de saúde: médicos, terapeutas, psicólogos, psiquiatras, nutricionistas entre
outros.
Cabe ao profissional
Nutricionista receber o paciente com a avaliação psicológica e através de um
plano alimentar fazer as interferências necessárias para promover a perda de
peso e minimizar os riscos das doenças crônicas.
Dulcinea Carvalho
Diretoria APAN
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